setembro 29, 2012

Detalhes em tecido de Londres

Esta carteira traz um tecido super simples - o xadrez - enriquecido com as nervuras feitas no viés e adornado com um retalhinho micro que eu ainda tinha de um tecido trazido do Reino Unido pelo maridão.
Ficou show de bola !!!










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agosto 09, 2012

Caleidoscópio Tradicional


Em 2005, quando resolvi aprender a arte do patchwork eu gostava mais dos trabalhos mais simples, queria aprender na verdade a fazer os "lazy quilts", aplicações simples e desenhos menos elaborados.
Depois da primeira aula em Curitiba com as profes Alice e Ninon, meu cérebro acelerou e as mãos começaram a coçar de vontade de acompanhar o ritmo das minhas idéias. Já no curso básico eu resolvi que meu primeiro trabalho seria uma manta 'sampler' de 1,20 x 1,20m. As profes deliraram quando viram que eu conseguia unir os cantinhos com perfeição e fazia cortes e costuras precisas (graças à minha facilidade com matemática, principalmente geometria). Os trabalhos seguintes foram colchas de solteiro, casal, king-size que eu fiz sozinha ou com minha parceira e cunhada Solange. Gostava muito (e ainda gosto) dos tradicionais quadradinhos: four-patch, nine-patch, 25-patch, volta ao mundo, etc.
Descobri que as regras das quilteiras são muito simples: viciadas em pedacinhos de tecidos, vários projetinhos e moldes guardados, sempre sujas com fiapos e o mais importante... sempre ter um trabalho por terminar! Obviamente eu não sou exceção!
O panô que vocês estão apreciando na foto hoje enfeita a cabeceira da cama dos meus pais. Ele pode até ser simples, mas é cheio de história e eu vou tentar resumir para vocês.
Em final de 2005 eu me mudei de Curitiba para Campo Grande-MS. Longe de todos e numa cidade onde não existia loja de artigos para patchwork, aproveitei uma oportunidade de trabalho temporário em 2006 para ir a Curitiba visitar os parentes e, é claro, fazer mais uma aulinha de patchwork com as profes queridas. Profe Ninon foi super-mega-ultra paciente, clara e objetiva para me ensinar a técnica do caleidoscópio. Como uma boa aluna, anotei tudo muito detalhadamente no meu caderninho quadriculado. Como a aula é curta demais, fiz apenas um bloco de caleidoscópio. O restante do tecido eu guardei pra terminar o projeto quando voltasse para casa.
Adivinhem?!? Ele ficou guardado por mais alguns meses. Depois disso eu finalmente consegui cortar as peças. Mais alguns meses guardados e então eu costurei os blocos e os guardei novamente.
Já em 2009, durante as arrumações para a mudança para Bonito-MS, redescobri os blocos guardadinhos. Na nova cidade eu decidi que iria montar o panô. Entre a construção da nova casa e o trabalho formal eu sempre achava um tempo para cortar as peças e ir montando o panô.
Casa nova pronta! Hora de quiltar o trabalho. Foram dois meses de quilt à mão. O barrado é todo quiltado com tulipas e cada um dos caleidoscópios tem um quilt diferente. Affe! Com a ajudinha da sogra querida eu ainda consegui enfeitar o caleidoscópio com florzinhas de crochê super delicadas e um micro botão de flor no centro de cada estrela.
Não contente com a perambulação, parti para a minha sétima mudança em sete anos de casada. Desta vez o destino seria Dourados-MS. O panô agora só precisava do acabamento.
Foi quando então, finalmente em abril de 2012, após achar o quilt dentro de uma das caixas de mudança resolvi terminar o trabalho.
Ao terminar, o maridão olha, elogia (como sempre) e pergunta: 'por quanto você vai vender?'. Vender??? Tá maluco? Isso não tem preço! Dei de presente pra minha mamys!
;D



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